Nocicepção refere-se aos sinais que chegam ao sistema nervoso central (SNC) como resultado da ativação de receptores sensoriais especializados, os nociceptores. Eles estão espalhados por todo o corpo humano, e são capazes de gerar sinais quando captam estímulos nocivos.

A nocicepção, portanto, é um processo neurológico que codifica estímulos nociceptivos. Constitui alerta para a possibilidade de lesão tecidual. Visa proteger o indivíduo e desencadear reações de defesa, de retirada e de aprendizado de atitudes que a evitem.

De maneira simplificada, podemos citar nesse processo uma cadeia de três neurônios: o neurônio de 1ª ordem, originado na periferia e projeta-se para a medula espinhal; o neurônio de 2ª ordem, que ascende pela medula espinhal; e o neurônio de 3ª ordem, que se projeta para o córtex cerebral.

Por muito tempo, a definição de dor da Associação Internacional para Estudos da Dor (IASP) foi “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada a uma lesão tecidual real ou potencial, ou descrita nos termos de tal lesão”. Ela foi amplamente aceita, adotada por diversas organizações profissionais, governamentais e não governamentais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nos últimos anos, alguns profissionais argumentaram que os avanços no entendimento da dor justificavam uma reavaliação da definição, e propuseram modificações. Sendo assim, em 2018, a IASP, após estudos, a revisou para “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial”.

Portanto, a nocicepção é o componente fisiológico da dor, e consiste nos processos de transdução, transmissão e modulação de sinais neurais gerados em resposta a estímulos nocivos. A dor é uma experiência vivenciada por quase todos os seres humanos. Apresenta dimensões sensitivas-discriminativas, afetivas-motivacionais e cognitivas-avaliativas.

Toda vez que o indivíduo sente dor há presença do componente nocicepção, mas, nem toda nocicepção é dor.  

Autora: Enfa. Camila Bregeiro – Diretora de Ensino e Pesquisa da ABENEURO. 

Fontes:

Sociedade Brasileira para estudo da dor: https://sbed.org.br/

Dor e nocicepção. Laboratório de Neuroanatomia Funcional da dor: https://land.icb.usp.br/pb/dor-e-nocicepcao/

A ABENEURO faz pública a chamada  para inscrições de chapas para concorrerem ao  exercício da diretoria da Associação e do Conselho Fiscal no triênio 2024-2027.

Acesse o edital e o regimento que regulamentam a eleição.

EDITAL DE ELEIÇÃO ABENEURO 2024

REGIMENTO DO PROCESSO ELEITORAL ABENEURO 2024

   

A nocicepção, portanto, é um processo neurológico que codifica estímulos nociceptivos. Constitui alerta para a possibilidade de lesão tecidual. Visa proteger o indivíduo e desencadear reações de defesa, de retirada e de aprendizado de atitudes que a evitem.

De maneira simplificada, podemos citar nesse processo uma cadeia de três neurônios: o neurônio de 1ª ordem, originado na periferia e projeta-se para a medula espinhal; o neurônio de 2ª ordem, que ascende pela medula espinhal; e o neurônio de 3ª ordem, que se projeta para o córtex cerebral.

Por muito tempo, a definição de dor da Associação Internacional para Estudos da Dor (IASP) foi “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada a uma lesão tecidual real ou potencial, ou descrita nos termos de tal lesão”. Ela foi amplamente aceita, adotada por diversas organizações profissionais, governamentais e não governamentais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nos últimos anos, alguns profissionais argumentaram que os avanços no entendimento da dor justificavam uma reavaliação da definição, e propuseram modificações. Sendo assim, em 2018, a IASP, após estudos, a revisou para “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial”.

Portanto, a nocicepção é o componente fisiológico da dor, e consiste nos processos de transdução, transmissão e modulação de sinais neurais gerados em resposta a estímulos nocivos. A dor é uma experiência vivenciada por quase todos os seres humanos. Apresenta dimensões sensitivas-discriminativas, afetivas-motivacionais e cognitivas-avaliativas.

Toda vez que o indivíduo sente dor há presença do componente nocicepção, mas, nem toda nocicepção é dor.  

Autora: Enfa. Camila Bregeiro – Diretora de Ensino e Pesquisa da ABENEURO. 

Fontes:

Sociedade Brasileira para estudo da dor: https://sbed.org.br/

Dor e nocicepção. Laboratório de Neuroanatomia Funcional da dor: https://land.icb.usp.br/pb/dor-e-nocicepcao/

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Em 2014, a Academia Brasileira de Neurocirurgia (ABNc) criou o Capítulo da Enfermagem em Neurocirurgia, com a finalidade de promover reuniões científicas e estimular o crescimento da especialidade. Como membro associado da ABNc, a enfermeira Dra. Débora Moura da Paixão Oliveira, assumiu a presidência do Capítulo da Enfermagem em Neurocirurgia. Leia mais.

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A nocicepção, portanto, é um processo neurológico que codifica estímulos nociceptivos. Constitui alerta para a possibilidade de lesão tecidual. Visa proteger o indivíduo e desencadear reações de defesa, de retirada e de aprendizado de atitudes que a evitem.

De maneira simplificada, podemos citar nesse processo uma cadeia de três neurônios: o neurônio de 1ª ordem, originado na periferia e projeta-se para a medula espinhal; o neurônio de 2ª ordem, que ascende pela medula espinhal; e o neurônio de 3ª ordem, que se projeta para o córtex cerebral.

Por muito tempo, a definição de dor da Associação Internacional para Estudos da Dor (IASP) foi “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada a uma lesão tecidual real ou potencial, ou descrita nos termos de tal lesão”. Ela foi amplamente aceita, adotada por diversas organizações profissionais, governamentais e não governamentais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nos últimos anos, alguns profissionais argumentaram que os avanços no entendimento da dor justificavam uma reavaliação da definição, e propuseram modificações. Sendo assim, em 2018, a IASP, após estudos, a revisou para “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial”.

Portanto, a nocicepção é o componente fisiológico da dor, e consiste nos processos de transdução, transmissão e modulação de sinais neurais gerados em resposta a estímulos nocivos. A dor é uma experiência vivenciada por quase todos os seres humanos. Apresenta dimensões sensitivas-discriminativas, afetivas-motivacionais e cognitivas-avaliativas.

Toda vez que o indivíduo sente dor há presença do componente nocicepção, mas, nem toda nocicepção é dor.  

Autora: Enfa. Camila Bregeiro – Diretora de Ensino e Pesquisa da ABENEURO. 

Fontes:

Sociedade Brasileira para estudo da dor: https://sbed.org.br/

Dor e nocicepção. Laboratório de Neuroanatomia Funcional da dor: https://land.icb.usp.br/pb/dor-e-nocicepcao/

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